Vamos ser um pouquinho rigorosos com os termos aqui. O peso é a força com que você e todos os objetos ao seu redor são atraídos para o centro da Terra. É um efeito da gravidade e portanto é de se esperar que em outros planetas, sob o efeito de acelerações gravitacionais diferentes da experimentada na superfície da Terra, o seu peso mude. A unidade de medida de força no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o newton (e seu símbolo é o N). Como o peso é uma força, a rigor, deve ser medido em newtons.
Por outro lado, a quantidade de matéria que compõe um corpo – a sua massa – não varia se levado para a superfície de outro planeta ou satélite. A unidade de massa no SI é o quilograma (kg). Um corpo com massa de um 1 kg levado para a superfície da Lua parecerá seis vezes mais leve que na superfície da Terra, mas sua massa permanece constante: 1 kg.
Apesar das escalas das balanças que usamos no dia a dia estarem calibradas em gramas ou quilogramas (unidades de massa), o que elas medem diretamente não é a massa, mas sim o peso. Se não forem recalibradas, essas balanças dariam indicações bem diferentes de sua massa em diferentes corpos do Sistema Solar.
Bateu a curiosidade? Você pode testar abaixo o que a balança indicaria se você estivesse em outros objetos do Sistema Solar e vai se surpreender ao ver quer talvez nem precise se esforçar tanto na academia! Basta ir para Vênus pra sumir com o peso que a gente ganhou durante a quarentena (a temperatura de 480ºC e a atmosfera tóxica podem não ser muito agradáveis, mas pelo menos não precisaremos ir à academia durante a quarentena)!
Outra coisa a se levar em conta é que Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são gasosos. Eles não possuem uma superfície definida como a Terra e os outros planetas rochosos. Para os planetas gasosos, usamos a aceleração da gravidade no topo da atmosfera.
Digite seu ‘peso’ no planeta Terra: kg
Planetas
Mercúrio
kg
Vênus
kg
Terra
kg
Marte
kg
Júpiter
kg
Saturno
kg
Urano
kg
Netuno
kg
Satélites Naturais
Lua (Terra)
kg
Europa (Júpiter)
kg
Titã (Saturno)
kg
Tritão (Netuno)
kg
Titania (Urano)
kg
Planetas-anões
Ceres
kg
Haumea
kg
MakeMake
kg
Eris
kg
Plutão
kg
A exceção aqui é para as balanças de prato, que funcionam comparando duas massas e para as balanças que usam massas deslizando sobre uma haste, comuns em consultórios médicos e pediátricos.
Um eclipse total do Sol costuma atrair multidões para a estreita faixa onde a totalidade é visível. Foi assim no dia 2 de julho de 2019, quando uma das mais privilegiadas regiões do mundo para a astronomia foi presenteada com um eclipse total. Mais de 280 mil pessoas, de todo o mundo, concentraram-se na região de Coquimbo, no norte do Chile, para testemunhar pouco mais de dois minutos de escuridão em pleno dia. A região é famosa por abrigar grandes telescópios em observatórios famosos como o Observatório Interamericano de Cerro Tololo, ESO – Cerro La Silla, Gemini Sul e SOAR.
Nesta segunda (14/12), o Chile é novamente agraciado com um eclipse total do Sol, desta vez cobrindo a bela região de lagos e vulcões ao Sul do país, passando pelas cidades de Pucón e Villarrica. Infelizmente, o cenário é bem diferente daquele do já distante julho de 2019. Em meio à pandemia da COVID-19, as multidões de caçadores de eclipses não poderão seguir sua peregrinação em busca da sombra da Lua. Mas mesmo sem poder viajar para observar a totalidade do eclipse, observadores em grande parte do Brasil poderão testemunhar parte do fenômeno.
Segurança em primeiro lugar!
Mas antes de tudo, três regras fundamentais:
Jamais olhe diretamente para o Sol!
Jamais olhe diretamente para o Sol!
E nunca é demais repetir: Jamais olhe diretamente para o Sol!
Use filtros apropriados para observação solar e na ausência desses, use filtros para solda elétrica Nº 14 (Você pode encontrá-los em lojas de ferragens ou de materiais de construção). Olhar diretamente para o Sol pode causar danos irreversíveis à visão.
Agora que você já memorizou essas três importantes regras podemos seguir adiante!
Quando e onde observar?
Observadores no Rio Grande do Sul observarão a Lua ocultando entre 50% e 60% do Sol e à medida que nos afastamos para o norte veremos uma fração progressivamente menor do Sol ser encoberta pela Lua. O eclipse não é observável no Amazonas, Roraima, Pará, Maranhão, norte do Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Fique de olho nos horários do máximo do eclipse (no fuso horário local) e na porção do Sol encoberta pela Lua em sua cidade:
Pelotas – Máximo do eclipse 13:47h (61% Eclipsado) Porto Alegre – Máximo do eclipse 13:51h (54% Eclipsado) Santa Maria – Máximo do eclipse 13:43h (53% Eclipsado) Florianópolis – Máximo do eclipse 13:58h (45% Eclipsado) Curitiba – Máximo do eclipse 13:57h (37% Eclipsado) Londrina – Máximo do eclipse 13:51h (30% Eclipsado) São Paulo – Máximo do eclipse 14:05h (31% Eclipsado) São José dos Campos – Máximo do eclipse 14:07h (31% Eclipsado) Campinas – Máximo do eclipse 14:04h (29% Eclipsado) São José do Rio Preto – Máximo do eclipse 13:57h (22% Eclipsado) Rio de Janeiro – Máximo do eclipse 14:14h (31% Eclipsado) Vitória – Máximo do eclipse 14:22h (24% Eclipsado) Belo Horizonte – Máximo do eclipse 14:13h (21% Eclipsado) Uberlândia – Máximo do eclipse 14:02h (19% Eclipsado) Campo Grande – Máximo do eclipse 12:39h (21% Eclipsado) Cuiabá – Máximo do eclipse 12:32h (8% Eclipsado) Brasília – Máximo do eclipse 14:03h (8% Eclipsado) Salvador – Máximo do eclipse 14:30h (6% Eclipsado) Aracaju – Máximo do eclipse 14:34h (3% Eclipsado) Maceió – Máximo do eclipse 14:37h (2% Eclipsado) Recife – Máximo do eclipse 14:39h (0,5% Eclipsado)
A meteorologia não está com grande disposição para ajudar os observadores deste eclipse. Nuvens de grande altitude cobrem a maior parte do território brasileiro, comprometendo nossa observação. Se serve de consolo, para a região de Pucón e Villarrica, no Chile, o prognóstico também não é muito favorável e seria ainda mais frustrante estar lá e não conseguir observar. 🙁
Nas últimas semanas surgiram várias matérias na imprensa e posts em redes sociais chamando a atenção para a rara aproximação entre os planetas Júpiter e Saturno no dia 21/12/2020: é que chamamos de uma GRANDE CONJUNÇÃO.
A visão a olho nu será mesmo espetacular, e pra quem tem um telescópio o evento fica ainda mais fabuloso: vai ser possível ver os dois os planetas ao mesmo tempo pela ocular! (Já estamos esperando as imagens fantásticas.)
A separação entre os dois vai ser de apenas 1/5 do diâmetro aparente da Lua.
Onde? Quando? Como?
Para ter a real dimensão do que está acontecendo é só começar a observar hoje e seguir observando os dois planetas logo após o pôr do Sol até o início de janeiro. Vai ser notável que cada dia os planetas parecerão mais próximos, até o grande encontro do dia 21, e em seguido voltarão a se afastar.
O fenômeno é visível em todo o Brasil logo após o pôr do Sol, olhando na direção do horizonte oeste. Mas dura pouco: após as 20:30 eles já estão desaparecendo na mesma região em que o Sol desapareceu. Lembrando que Júpiter e Saturno são brilhantes o suficiente para serem observados a olho nu mesmo nos céus contaminados pela poluição luminosa das grandes cidades.
Esse é um evento raro?
Júpiter completa uma volta em torno do Sol aproximadamente a cada 12 anos, enquanto Saturno leva um pouco mais de 29 anos para completar sua órbita. Observando esses movimentos combinados aqui da Terra, vemos esses planetas de encontrando aproximadamente a cada 20 anos. Então as Grandes Conjunções não são eventos assim tão raros, mas em geral a aproximação não é tão dramática. O mais comum é que os planetas permaneçam separados por mais de 1º. Na Grande Conjunção de 2020, teremos apenas 0,1º de separação! A olho nu vai ser um desafio separar os dois planetas!
A última vez que tivemos uma Grande Conjunção como essa visível foi em plena Idade Média! No dia 5 de Março de 1226, Júpiter e Saturno se cruzaram com apenas 0,02º de separação.
Mas essa vai ser uma oportunidade única, porque outra Grande Conjunção em que os dois planetas vão estar a menos de 1º de separação (e portanto quase parecendo um só) vai acontecer apenas em 14 de março de 2080. Ou seja, vai demorar um pouquinho.
E vale ressaltar: a aproximação entre eles se dá por um efeito de perspectiva. Eles não estão realmente próximos! As órbitas dos planetas do Sistema Solar são estáveis e vão permanecer assim por muito tempo. No momento, Júpiter e Saturno estão a mais de 730 milhões de km de distância um do outro, quase 5 vezes a distância entre a Terra e o Sol.
Coincidentemente nesse mesmo dia temos mais dois fenômenos astronômicos: a Lua vai estar em seu quarto crescente, exatamente 50% iluminada (visível ao anoitecer também), e é dia de Solstício de Verão aqui no hemisfério sul, mais precisamente às 07h02 da manhã.
Agora é torcer pro tempo colaborar e o céu ficar limpo!
E pra fechar o ano com chave de ouro, o mês vai ser cheio de fenômenos astronômicos especiais para nós, observadores apaixonados. Tem eclipse solar visível, chuva de meteoros e uma conjunção planetária realmente rara!
A gente explica cada um deles com detalhes pra vocês:
Disclaimer: todos os fenômenos listados podem ser observados a olho nu. Os horários são aproximados e estão na hora oficial de Brasília e se referem ao momento a partir do qual a observação é possível, e não necessariamente do pico do fenômeno em si (a menos quando informado). O horário exato e qualidade da observação dependem da latitude do observador.
07/12 – Lua em quarto minguante visível durante a madrugada a partir do horizonte leste
07/12 – Máxima atividade da chuva de meteoros Pupídeo-Velídeos ao longo da madrugada na região das constelações da Vela e da Puppis. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 10 meteoros por hora.
12/12 – Conjunção entre Lua minguante e o planeta Vênus a partir das 04:00 da madrugada, nascendo no horizonte leste
14/12 – Lua nova, não visível no céu noturno
14/12 – Eclipse solar, visível apenas parcialmente em parte no Brasil após 12:30 – o horário exato depende da localização do observador. O eclipse não será visível nos estados do Amapá, Roraima, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.
ATENÇÃO: nunca observe o Sol diretamente! Em breve postaremos dicas e instruções para uma observação segura.
14/12 – Máxima atividade da chuva de meteoros Geminídeos ao final da noite e ao longo de toda a madrugada na direção norte, com o radiante na constelação de Gêmeos. Os meteoros dessa chuva costumam ter uma cor amarelada e duram em média 1,5 segundos. A ocorrência de bólidos (“bolas de fogo”) é comum. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 50+ meteoros por hora.
16/12 – Conjunção entre a Lua crescente e os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer, na direção do horizonte oeste.
21/12 – Lua em quarto crescente, visível após o por do Sol na direção do horizonte oeste
21/12 – Solstício – início do verão no Hemisfério Sul
21/12 – Grande conjunção* entre os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer na direção do horizonte oeste. Os planetas vão aparentar ser um único ponto brilhante no céu.
23/12 – Conjunção entre Lua crescente e o planeta Marte ao anoitecer
30/12 – Lua cheia visível no céu ao longo de toda a noite e madrugada
Observe o fenômeno da luz cinérea da Lua minguante entre os dias 09 e 13, do início da madrugada até o amanhecer, e da Lua crescente entre os dias 15 e 20, ao anoitecer.
Júpiter e Saturno podem ser observados a partir do anoitecer até cerca de 21:30 ao longo de todo o mês. Os dois planetas aparentam se aproximar dia após dia até a grande conjunção de 21/12, quando parecerão apenas um ponto de luz no céu. Tal fenômeno foi observado em 1226, e só voltará a acontecer em 2080.
Marte pode ser visto ao anoitecer até cerca de 01:30 da madrugada. Procure pelo ponto mais brilhante do céu, de cor avermelhada.
Vênus é visível nascendo no horizonte leste após as 04:00 da madrugada.
Mercúrio não estará visível ao longo de dezembro por estar em conjunção com o Sol no dia 20.
A cada 24h um laboratório científico, permanentemente tripulado, em órbita a 400 km de altitude, dá 16 voltas ao redor da Terra. Viajando a 27600 km/h, sua tripulação vê o Sol nascer e se pôr a cada 90 minutos enquanto conduz experimentos em microgravidade. Estamos falando da ISS, sigla em inglês da Estação Espacial Internacional, um ambicioso projeto de cooperação tecnológica, científica e política, envolvendo as agências espaciais dos EUA (NASA), da Europa (ESA), da Rússia (ROSCOSMOS), do Japão (JAXA) e do Canadá (CSA).
A ISS é a maior e mais complexa estrutura já colocada em órbita e é composta de módulos interligados, compondo um colossal laboratório espacial do tamanho de um campo de futebol que pode ser visto a olho nu da Terra! Para enviar seus principais componentes ao espaço, foram necessários 37 voos dos ônibus espaciais norte-americanos e 5 voos dos foguetes russos Proton/Soyuz.
O início
Sua montagem se inicia com o lançamento do módulo Zarya em 20/11/98, por um foguete russo Proton-K, seguido pelo lançamento do módulo de conexão Unity em 04/12/98. Mas A construção passa a ser permanentemente habitável apenas no ano 2000, com o lançamento e instalação do módulo de serviço Zvezda, que forneceu acomodação, banheiros, áreas para exercícios e refeições, sistemas de armazenagem de comida e de reciclagem de água e canais de comando remoto e comunicação para dados, voz e vídeo para os centros de controle nos EUA e na Rússia.
E o Brasil?
Em 1997 o Brasil foi convidado a cooperar com o projeto, fornecendo componentes para a NASA. Como contrapartida, o Brasil teria acesso aos laboratórios em órbita e poderia enviar astronautas à Estação. O acordo bilateral previa a construção dos seguintes componentes (conforme o Diário Oficial da União de 07/11/1998):
– Instalação para Experimentos Tecnológicos (TEF)
– Janela de Observação para Pesquisa – Bloco 2 (WORF-2)
– Palete Expresso para Experimentos na Estação Espacial (EXPRESS)
– Container Despressurizado para Logística (ULC)
– Adaptador de Interface para Manuseio de Carga (CHIA)
– Sistema de Anexação ZI-ULC (ZI-ULC-AS)
Após sucessivos atrasos e cortes no orçamento, pela parte do Brasil, ficou claro que não teríamos condições de honrar o acordo. E acabamos ficando de fora do consórcio de países com acesso à Estação. Sem cumprir o acordo com a NASA, a alternativa para enviar um brasileiro à ISS como parte da Missão Centenário – em celebração aos 100 anos do voo de Santos Dumont com o 14 Bis – foi pagar por uma vaga na espaçonave russa Soyuz em 2006.
Completando o Quebra-Cabeças.
A montagem da ISS foi interrompida após o desastre do ônibus espacial Columbia, em fevereiro de 2003. Com a frota de ônibus espaciais da NASA parada para revisões de segurança, o transporte de carga, passageiros e dos componentes da Estação passou a depender exclusivamente dos veículos russos Progress e Soyuz pelos dois anos e meio seguintes ao acidente. A catastrófica destruição da Columbia matando seus 7 tripulantes durante a reentrada na atmosfera aconteceu após uma missão sem relação com a ISS, mas seu impacto foi sentido no cronograma e na rotina da Estação. Além dos atrasos na conclusão da montagem, a tripulação permanente foi reduzida de 3 para 2 pessoas.
A atual configuração da ISS foi completada em 2011, mas componentes menores continuaram sendo adicionados e modernizados.
Observando a ISS
Com seus atuais 109m de comprimento e seus vastos painéis solares é possível ver a olho nu a ISS cruzando os céus. É possível ver a localização em tempo real ou consultar a previsão de passagem da ISS sobre sua cidade acessando serviços como Spot the Station e Heavens-Above. A olho nu, sua aparência é de uma estrela brilhante, atravessando céu pouco após o pôr do Sol ou pouco antes do amanhecer, lembrando que o que vemos, é o reflexo da luz do Sol na Estação. Bem mais complicado é observar e registrar sua passagem através do telescópio, mas é um desafio que atrai astrofotógrafos e amadores da astronomia em todo o mundo e já fizemos também nossas tentativas. A imagem abaixo é nossa registro da passagem da ISS sobre São José dos Campos (SP) em 09/09/2020.
Celebração
A ISS não é o primeiro laboratório orbital tripulado. Os EUA converteram o último estágio de um dos foguetes Saturn V herdado do cancelamento das últimas missões Apollo na estação Skylab ainda nos anos 1970. A Rússia também acumulava décadas de experiência com suas estações Salyut e MIR. Também não é novidade a cooperação entre estados normalmente antagonistas em outras questões: também nos anos 1970 a missão Apollo-Soyuz uniu norte-americanos e soviéticos no espaço. Mas a escala de integração, o número de nações participantes e as perspectivas de longo prazo colocam a ISS além de todas as iniciativas anteriores!
Celebrar os 20 anos de ocupação da ISS é celebrar o sucesso de uma iniciativa de incomparável sucesso no uso pacífico e sustentável do espaço. É celebrar a cooperação internacional e o progresso da ciência. E como parte de nossa celebração montaremos ao vivo o kit comemorativo LEGO IDEAS da ISS em nosso canal do Youtube. Se você também vê motivos para comemoração, junte-se a nós!
Novembro chegou, o ano está acabando e trouxemos pra vocês uma lista bem legal de efemérides pra observar no céu noturno ao longo do mês! Tem conjunções entre a Lua e os planetas, chuvas de meteoros e até um eclipse penumbral. Mas vamos gerenciar as expectativas! A gente explica tudo pra você.
Atenção: todos os fenômenos listados podem ser observados a olho nu. Os horários são aproximados e estão na hora oficial de Brasília e se referem ao momento a partir do qual a observação é possível, e não necessariamente do pico do fenômeno em si (a menos quando informado). O horário exato e qualidade da observação dependem da latitude do observador.
03/11 – Lua começando a minguar próxima à estrela Aldebarã, a mais brilhante da constelação do Touro, e também dos aglomerados abertos da Plêiades e das Híades após as 20:00
06-07/11 – Lua minguante próxima às estrelas Castor e Pollux (alfa e beta da constelação de Gêmeos) nascendo no horizonte leste no início da madrugada
08/11 – Lua em quarto minguante visível a partir da 01:00 nascendo no horizonte leste
09/11 – Lua minguante próxima à estrela Regulus, a mais brilhante da constelação do Leão, após 01:30 nascendo no horizonte leste
12/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Taurídeos Boreais a partir da 01:00 da manhã na região da constelação do Touro. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 5 meteoros por hora.
12/11 – Conjunção entre a Lua minguante e o planeta Vênus visível no horizonte leste a partir das 04:00 da madrugada
13/11 – Conjunção entre a Lua minguante, os planetas Vênus e Mercúrio e a estrela Spica, a mais brilhante da constelação da Virgem, visível brevemente nascendo no horizonte leste entre as 4:30 e o nascer do Sol
15/11 – Lua nova, não visível no céu noturno
16/11 – Conjunção entre o planeta Vênus e a estrela Espica, a mais brilhante da constelação da Virgem, visível brevemente nascendo no horizonte leste entre as 4:30 e o nascer do Sol
17/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Leonídeos ao longo da madrugada na região da constelação do Leão. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 15 meteoros por hora.
18-19/11 – Conjunção entre a Lua crescente e os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer
21-22/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Alfa-Monocerotídeos ao longo da madrugada na região da constelação do Unicórnio. ATENÇÃO: a taxa de meteoros por hora é variável.
22/11 – Lua em quarto crescente visível após o por do Sol
25/11 – Conjunção entre a Lua crescente e o planeta Marte ao anoitecer
28/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Orionídeos de Novembro visível ao final da noite. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 3 meteoros por hora.
29/11 – Conjunção entre a Lua quase cheia, a estrela Aldebarã (a mais brilhante da constelação do Touro) e os aglomerados abertos da Plêiades e das Híades ao anoitecer
30/11 – Lua cheia visível no céu ao longo de toda a noite e madrugada
30/11 – Eclipse penumbral da Lua ao fim da madrugada e início da manhã. ATENÇÃO: eclipses penumbrais NÃO SÃO perceptíveis a olho nu.
Observe o fenômeno da luz cinérea da Lua minguante entre os dias 10 e 13, do início da madrugada até o amanhecer, e da Lua crescente entre os dias 17 e 20, ao anoitecer.
Mercúrio está pouco visível pouco antes do nascer do Sol, a depender da localização do observador.
Júpiter e Saturno podem ser observados no alto do céu, próximos ao zênite, a partir do anoitecer e até cerca de 22:00 da madrugada ao longo de todo o mês.
Marte nasce ao por do Sol e pode ser visto até cerca de 03:00 da madrugada. Procure pelo ponto mais brilhante do céu, de cor avermelhada.
Vênus é visível nascendo no horizonte leste após as 04:00 da madrugada.
Tem alguma dúvida de observação? Viu algo estranho no céu? Quer entender melhor como começar a observar? Mande sua dúvida ou comentários para nossa equipe através das nossas redes sociais!
Numa parceria com o Centro de Estudos Astronômicos (CEA) transmitiremos dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia sessões diárias de planetário virtual e de observação telescópica em nosso canal do Youtube. As atividades acontecem de segunda a sexta (19 a 23/10) e terão participação de astrônomos convidados, professores e divulgadores da astronomia. Acompanhe: