Depois da grande conjunção entre Júpiter e Saturno no fim de dezembro, a temporada de espetáculos planetários ao anoitecer chegou ao fim. Marte ainda segue visível durante a maior parte da noite, mas Júpiter e Saturno já não ornam o céu vespertino e na segunda quinzena de fevereiro ressurgem rasantes no horizonte leste ao amanhecer, ofuscados pelo brilho do Sol nascente. Mercúrio também poderá ser visto ao amanhecer, mas encontrá-lo é sempre um desafio em meio aos primeiros raios do Sol nascente.
Mas ainda assim há muito o que se observar no céu de fevereiro. Confiram em nossa agenda:
03/02/2021 – Lua 7º ao norte de Spica (alfa da Virgem). 04/02/2021 – Lua Minguante (15h) 06/02/2021 – Lua (32% iluminada) 6º ao norte de Antares (alfa do Escorpião) durante a madrugada.
08/02/2021 – Máxima atividade da chuva de meteoros alfa-Centaurídeos (Taxa horária zenital 5~20) 11/02/2021 – Lua Nova (16h) 11/02/2021 – Vênus (magnitude -3.88) e Júpiter (magnitude -1.95) em conjunção. Visíveis sobre o horizonte leste pouco antes do nascer do Sol. 13/02/2021 – Júpiter, Venus, Mercúrio e Saturno visíveis ao nascer do Sol, sobre o horizonte leste. Os planetas estarão muito baixos sobre o horizonte e é necessário uma vista completamente desobstruída nessa direção para observá-los. 18/02/2021 – Lua a 3º de Marte. Visível a partir do pôr do Sol até às 22h30. 18/02/2021 – Pouso do Robô Perseverance em Marte. 19/02/2021 – Lua Crescente (16h) 19/02/2021 – Lua entre os aglomerados Plêiades e Híades.
O ano de 2021 promete terminar bem melhor do que começou! Além da esperança trazida pela aprovação das vacinas contra o nefasto coronavírus, o céu também nos dá a esperança de terminarmos 2021 contemplando uma luz no horizonte: o brilho do recém descoberto cometa C/2021 A1 Leonard deve atingir magnitude 0 na última quinzena de dezembro.
A escala de magnitudes é invertida e números menores significam brilhos maiores. Conseguimos ver a olho nu objetos com magnitude abaixo de 6, desde que estejamos em locais escuros, longe da poluição luminosa das áreas urbanas. Magnitude 0 é equivalente ao brilho da estrela Vega, a mais brilhante da constelação de Lira – e isso significa que, caso a previsão se confirme, o cometa será 250 vezes mais brilhante que o limite de visibilidade a olho nu, ou seja, vamos conseguir vê-lo até dentro das cidades!
Mas cometas em geral são corpos bem imprevisíveis e podemos ter essas projeções frustradas ao longo do ano. O bom é continuar acompanhando a evolução do Leonard pelos próximos meses, enquanto ele se aproxima do Sol, para ter uma ideia de como sua curva de brilho se comportará realmente.
Enquanto isso, adicione-o ao banco de objetos do Stellarium [disponível gratuitamente em www.stellarium.org] para seguir sua trajetória ao longo do ano. O procedimento é simples. Basta seguir estes passos:
Utilizando o menu lateral ou a tecla de função F2, acesse o menu de configurações do Stellarium.
Na tela de configurações, acesse o plugin Solar System Editor e clique em configurar.
Na aba Sistema Solar, clique em importar elementos orbitais no formato MPC.
Na aba de busca online, digite a designação do cometa: C/2021 A1
Você verá o resultado C/2021 A1 (Leonard) na tela seguinte. Selecione a caixa ao lado do nome do cometa e a opçnao atualizar apenas os elementos orbitais e clique em <Adicionar objetos>.
Pronto! O promissor cometa Leonard estará disponível no catálogo de objetos do Stellarium e pode ser procurado utilizando a janela de busca (tecla de função F3).
Um mês após o espetáculo exuberante da Grande Conjunção de Júpiter e Saturno em dezembro de 2020, uma dupla bem mais discreta se forma nos céu de janeiro, especialmente entre os dias 18 e 21: Marte e o distante Urano se alinham no céu noturno e oferecem uma excelente oportunidade para observação com binóculos ou pequenos telescópios.
Quando em oposição, Urano atinge magnitude 5.5, o que o coloca dentro do limite de visibilidade a olho nu para observadores em regiões muito escuras, longe da poluição luminosa das áreas urbanas. Mas isto não o torna um alvo fácil. Seu discreto tamanho angular não torna fácil diferenciá-lo das estrelas observadas no mesmo campo. Apenas o tom azul esverdeado o denuncia. Então, a presença de um objeto de referência, como Marte, torna mais fácil o trabalho de localizá-lo no céu, sobretudo para iniciantes.
Então vamos às dicas: a máxima aproximação acontece na noite do dia 20/01, quando os planetas estarão separados por pouco mais de 1,5º na esfera celeste. Isso corresponde a 6 vezes o diâmetro aparente da Lua Cheia.
Na mesma data (20/01), a Lua também se junta à composição, passando a pouco menos de 7º ao Sul da dupla de planetas.
Para encontrar esses astros reunidos, olhe na direção noroeste por volta das 20h. Marte é o objeto mais brilhante e avermelhado nesta direção. Mas cuidado para não confundir: um pouco mais ao Norte, um outro astro vermelho pode chamar a atenção – Aldebaran, a estrela mais brilhante na constelação do Touro. A configuração não muda muito durante a semana e a única diferença significativa é a presença da Lua no dia 20.
Que seja um ano de céus limpos e escuros pra todos nós!
Vamos às efemérides de janeiro? A maior parte dos planetas estão próximos ao Sol, quando visto da Terra, então temos poucas conjunções com boa visibilidade. Eclipses e chuvas de meteoros significativas pro observador iniciante também não dão as caras, infelizmente. Mas janeiro é um mês chuvoso e de muitas nuvens, então menos mal, né? E como sempre, vamos observar a Lua!
Disclaimer: todos os fenômenos listados podem ser observados a olho nu. Os horários são aproximados e estão na hora oficial de Brasília e se referem ao momento a partir do qual a observação é possível, e não necessariamente do pico do fenômeno em si (a menos quando informado). O horário exato e qualidade da observação dependem da latitude do observador.
06 de janeiro – Lua em quarto minguante visível durante a madrugada a partir do horizonte leste
09 até 12 de janeiro – Conjunção entre os planetas Mercúrio, Júpiter e Saturno logo após o por do Sol, no horizonte oeste. Atenção: os astros vão estar bem próximos ao horizonte e com o céu ainda claro, então a visibilidade fica muito prejudicada. Vale tentar!
13 de janeiro – Lua nova, não visível no céu noturno
13 e 14 de janeiro – Conjunção entre Lua (menos de 1% iluminada, só aquele filetinho) e os planetas Mercúrio, Júpiter e Saturno logo após o por do Sol, no horizonte oeste. Vale o mesmo que dissemos acima: os astros vão estar bem próximos ao horizonte e com o céu ainda claro, então a visibilidade fica muito prejudicada.
20 de janeiro – Lua em quarto crescente, visível após o por do Sol na direção do horizonte oeste
20 de janeiro – Conjunção entre o planeta Marte e a Lua crescente ao anoitecer
23 de janeiro – Mercúrio em máxima elongação (max. distância angular aparente de um planeta em relação ao Sol)
28 de janeiro – Lua cheia visível no céu ao longo de toda a noite e madrugada
Observe o fenômeno da luz cinérea da Lua minguante entre os dias 07 e 11, do início da madrugada até o amanhecer, e da Lua crescente entre os dias 14 e 18, ao anoitecer.
Mercúrio, Júpiter e Saturno podem ser observados brevemente ao anoitecer, ainda com o céu claro. Visualização difícil.
Marte pode ser visto ao anoitecer até cerca de meia noite. Procure pelo ponto mais brilhante do céu, de cor avermelhada.
Vênus é visível nascendo no horizonte leste após as 04:00 da madrugada.
Um eclipse total do Sol costuma atrair multidões para a estreita faixa onde a totalidade é visível. Foi assim no dia 2 de julho de 2019, quando uma das mais privilegiadas regiões do mundo para a astronomia foi presenteada com um eclipse total. Mais de 280 mil pessoas, de todo o mundo, concentraram-se na região de Coquimbo, no norte do Chile, para testemunhar pouco mais de dois minutos de escuridão em pleno dia. A região é famosa por abrigar grandes telescópios em observatórios famosos como o Observatório Interamericano de Cerro Tololo, ESO – Cerro La Silla, Gemini Sul e SOAR.
Nesta segunda (14/12), o Chile é novamente agraciado com um eclipse total do Sol, desta vez cobrindo a bela região de lagos e vulcões ao Sul do país, passando pelas cidades de Pucón e Villarrica. Infelizmente, o cenário é bem diferente daquele do já distante julho de 2019. Em meio à pandemia da COVID-19, as multidões de caçadores de eclipses não poderão seguir sua peregrinação em busca da sombra da Lua. Mas mesmo sem poder viajar para observar a totalidade do eclipse, observadores em grande parte do Brasil poderão testemunhar parte do fenômeno.
Segurança em primeiro lugar!
Mas antes de tudo, três regras fundamentais:
Jamais olhe diretamente para o Sol!
Jamais olhe diretamente para o Sol!
E nunca é demais repetir: Jamais olhe diretamente para o Sol!
Use filtros apropriados para observação solar e na ausência desses, use filtros para solda elétrica Nº 14 (Você pode encontrá-los em lojas de ferragens ou de materiais de construção). Olhar diretamente para o Sol pode causar danos irreversíveis à visão.
Agora que você já memorizou essas três importantes regras podemos seguir adiante!
Quando e onde observar?
Observadores no Rio Grande do Sul observarão a Lua ocultando entre 50% e 60% do Sol e à medida que nos afastamos para o norte veremos uma fração progressivamente menor do Sol ser encoberta pela Lua. O eclipse não é observável no Amazonas, Roraima, Pará, Maranhão, norte do Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Fique de olho nos horários do máximo do eclipse (no fuso horário local) e na porção do Sol encoberta pela Lua em sua cidade:
Pelotas – Máximo do eclipse 13:47h (61% Eclipsado) Porto Alegre – Máximo do eclipse 13:51h (54% Eclipsado) Santa Maria – Máximo do eclipse 13:43h (53% Eclipsado) Florianópolis – Máximo do eclipse 13:58h (45% Eclipsado) Curitiba – Máximo do eclipse 13:57h (37% Eclipsado) Londrina – Máximo do eclipse 13:51h (30% Eclipsado) São Paulo – Máximo do eclipse 14:05h (31% Eclipsado) São José dos Campos – Máximo do eclipse 14:07h (31% Eclipsado) Campinas – Máximo do eclipse 14:04h (29% Eclipsado) São José do Rio Preto – Máximo do eclipse 13:57h (22% Eclipsado) Rio de Janeiro – Máximo do eclipse 14:14h (31% Eclipsado) Vitória – Máximo do eclipse 14:22h (24% Eclipsado) Belo Horizonte – Máximo do eclipse 14:13h (21% Eclipsado) Uberlândia – Máximo do eclipse 14:02h (19% Eclipsado) Campo Grande – Máximo do eclipse 12:39h (21% Eclipsado) Cuiabá – Máximo do eclipse 12:32h (8% Eclipsado) Brasília – Máximo do eclipse 14:03h (8% Eclipsado) Salvador – Máximo do eclipse 14:30h (6% Eclipsado) Aracaju – Máximo do eclipse 14:34h (3% Eclipsado) Maceió – Máximo do eclipse 14:37h (2% Eclipsado) Recife – Máximo do eclipse 14:39h (0,5% Eclipsado)
A meteorologia não está com grande disposição para ajudar os observadores deste eclipse. Nuvens de grande altitude cobrem a maior parte do território brasileiro, comprometendo nossa observação. Se serve de consolo, para a região de Pucón e Villarrica, no Chile, o prognóstico também não é muito favorável e seria ainda mais frustrante estar lá e não conseguir observar. 🙁
Nas últimas semanas surgiram várias matérias na imprensa e posts em redes sociais chamando a atenção para a rara aproximação entre os planetas Júpiter e Saturno no dia 21/12/2020: é que chamamos de uma GRANDE CONJUNÇÃO.
A visão a olho nu será mesmo espetacular, e pra quem tem um telescópio o evento fica ainda mais fabuloso: vai ser possível ver os dois os planetas ao mesmo tempo pela ocular! (Já estamos esperando as imagens fantásticas.)
A separação entre os dois vai ser de apenas 1/5 do diâmetro aparente da Lua.
Onde? Quando? Como?
Para ter a real dimensão do que está acontecendo é só começar a observar hoje e seguir observando os dois planetas logo após o pôr do Sol até o início de janeiro. Vai ser notável que cada dia os planetas parecerão mais próximos, até o grande encontro do dia 21, e em seguido voltarão a se afastar.
O fenômeno é visível em todo o Brasil logo após o pôr do Sol, olhando na direção do horizonte oeste. Mas dura pouco: após as 20:30 eles já estão desaparecendo na mesma região em que o Sol desapareceu. Lembrando que Júpiter e Saturno são brilhantes o suficiente para serem observados a olho nu mesmo nos céus contaminados pela poluição luminosa das grandes cidades.
Esse é um evento raro?
Júpiter completa uma volta em torno do Sol aproximadamente a cada 12 anos, enquanto Saturno leva um pouco mais de 29 anos para completar sua órbita. Observando esses movimentos combinados aqui da Terra, vemos esses planetas de encontrando aproximadamente a cada 20 anos. Então as Grandes Conjunções não são eventos assim tão raros, mas em geral a aproximação não é tão dramática. O mais comum é que os planetas permaneçam separados por mais de 1º. Na Grande Conjunção de 2020, teremos apenas 0,1º de separação! A olho nu vai ser um desafio separar os dois planetas!
A última vez que tivemos uma Grande Conjunção como essa visível foi em plena Idade Média! No dia 5 de Março de 1226, Júpiter e Saturno se cruzaram com apenas 0,02º de separação.
Mas essa vai ser uma oportunidade única, porque outra Grande Conjunção em que os dois planetas vão estar a menos de 1º de separação (e portanto quase parecendo um só) vai acontecer apenas em 14 de março de 2080. Ou seja, vai demorar um pouquinho.
E vale ressaltar: a aproximação entre eles se dá por um efeito de perspectiva. Eles não estão realmente próximos! As órbitas dos planetas do Sistema Solar são estáveis e vão permanecer assim por muito tempo. No momento, Júpiter e Saturno estão a mais de 730 milhões de km de distância um do outro, quase 5 vezes a distância entre a Terra e o Sol.
Coincidentemente nesse mesmo dia temos mais dois fenômenos astronômicos: a Lua vai estar em seu quarto crescente, exatamente 50% iluminada (visível ao anoitecer também), e é dia de Solstício de Verão aqui no hemisfério sul, mais precisamente às 07h02 da manhã.
Agora é torcer pro tempo colaborar e o céu ficar limpo!
E pra fechar o ano com chave de ouro, o mês vai ser cheio de fenômenos astronômicos especiais para nós, observadores apaixonados. Tem eclipse solar visível, chuva de meteoros e uma conjunção planetária realmente rara!
A gente explica cada um deles com detalhes pra vocês:
Disclaimer: todos os fenômenos listados podem ser observados a olho nu. Os horários são aproximados e estão na hora oficial de Brasília e se referem ao momento a partir do qual a observação é possível, e não necessariamente do pico do fenômeno em si (a menos quando informado). O horário exato e qualidade da observação dependem da latitude do observador.
07/12 – Lua em quarto minguante visível durante a madrugada a partir do horizonte leste
07/12 – Máxima atividade da chuva de meteoros Pupídeo-Velídeos ao longo da madrugada na região das constelações da Vela e da Puppis. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 10 meteoros por hora.
12/12 – Conjunção entre Lua minguante e o planeta Vênus a partir das 04:00 da madrugada, nascendo no horizonte leste
14/12 – Lua nova, não visível no céu noturno
14/12 – Eclipse solar, visível apenas parcialmente em parte no Brasil após 12:30 – o horário exato depende da localização do observador. O eclipse não será visível nos estados do Amapá, Roraima, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Ceará.
ATENÇÃO: nunca observe o Sol diretamente! Em breve postaremos dicas e instruções para uma observação segura.
14/12 – Máxima atividade da chuva de meteoros Geminídeos ao final da noite e ao longo de toda a madrugada na direção norte, com o radiante na constelação de Gêmeos. Os meteoros dessa chuva costumam ter uma cor amarelada e duram em média 1,5 segundos. A ocorrência de bólidos (“bolas de fogo”) é comum. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 50+ meteoros por hora.
16/12 – Conjunção entre a Lua crescente e os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer, na direção do horizonte oeste.
21/12 – Lua em quarto crescente, visível após o por do Sol na direção do horizonte oeste
21/12 – Solstício – início do verão no Hemisfério Sul
21/12 – Grande conjunção* entre os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer na direção do horizonte oeste. Os planetas vão aparentar ser um único ponto brilhante no céu.
23/12 – Conjunção entre Lua crescente e o planeta Marte ao anoitecer
30/12 – Lua cheia visível no céu ao longo de toda a noite e madrugada
Observe o fenômeno da luz cinérea da Lua minguante entre os dias 09 e 13, do início da madrugada até o amanhecer, e da Lua crescente entre os dias 15 e 20, ao anoitecer.
Júpiter e Saturno podem ser observados a partir do anoitecer até cerca de 21:30 ao longo de todo o mês. Os dois planetas aparentam se aproximar dia após dia até a grande conjunção de 21/12, quando parecerão apenas um ponto de luz no céu. Tal fenômeno foi observado em 1226, e só voltará a acontecer em 2080.
Marte pode ser visto ao anoitecer até cerca de 01:30 da madrugada. Procure pelo ponto mais brilhante do céu, de cor avermelhada.
Vênus é visível nascendo no horizonte leste após as 04:00 da madrugada.
Mercúrio não estará visível ao longo de dezembro por estar em conjunção com o Sol no dia 20.
Novembro chegou, o ano está acabando e trouxemos pra vocês uma lista bem legal de efemérides pra observar no céu noturno ao longo do mês! Tem conjunções entre a Lua e os planetas, chuvas de meteoros e até um eclipse penumbral. Mas vamos gerenciar as expectativas! A gente explica tudo pra você.
Atenção: todos os fenômenos listados podem ser observados a olho nu. Os horários são aproximados e estão na hora oficial de Brasília e se referem ao momento a partir do qual a observação é possível, e não necessariamente do pico do fenômeno em si (a menos quando informado). O horário exato e qualidade da observação dependem da latitude do observador.
03/11 – Lua começando a minguar próxima à estrela Aldebarã, a mais brilhante da constelação do Touro, e também dos aglomerados abertos da Plêiades e das Híades após as 20:00
06-07/11 – Lua minguante próxima às estrelas Castor e Pollux (alfa e beta da constelação de Gêmeos) nascendo no horizonte leste no início da madrugada
08/11 – Lua em quarto minguante visível a partir da 01:00 nascendo no horizonte leste
09/11 – Lua minguante próxima à estrela Regulus, a mais brilhante da constelação do Leão, após 01:30 nascendo no horizonte leste
12/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Taurídeos Boreais a partir da 01:00 da manhã na região da constelação do Touro. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 5 meteoros por hora.
12/11 – Conjunção entre a Lua minguante e o planeta Vênus visível no horizonte leste a partir das 04:00 da madrugada
13/11 – Conjunção entre a Lua minguante, os planetas Vênus e Mercúrio e a estrela Spica, a mais brilhante da constelação da Virgem, visível brevemente nascendo no horizonte leste entre as 4:30 e o nascer do Sol
15/11 – Lua nova, não visível no céu noturno
16/11 – Conjunção entre o planeta Vênus e a estrela Espica, a mais brilhante da constelação da Virgem, visível brevemente nascendo no horizonte leste entre as 4:30 e o nascer do Sol
17/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Leonídeos ao longo da madrugada na região da constelação do Leão. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 15 meteoros por hora.
18-19/11 – Conjunção entre a Lua crescente e os planetas Júpiter e Saturno ao anoitecer
21-22/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Alfa-Monocerotídeos ao longo da madrugada na região da constelação do Unicórnio. ATENÇÃO: a taxa de meteoros por hora é variável.
22/11 – Lua em quarto crescente visível após o por do Sol
25/11 – Conjunção entre a Lua crescente e o planeta Marte ao anoitecer
28/11 – Máxima atividade da chuva de meteoros Orionídeos de Novembro visível ao final da noite. ATENÇÃO: a previsão é de cerca de 3 meteoros por hora.
29/11 – Conjunção entre a Lua quase cheia, a estrela Aldebarã (a mais brilhante da constelação do Touro) e os aglomerados abertos da Plêiades e das Híades ao anoitecer
30/11 – Lua cheia visível no céu ao longo de toda a noite e madrugada
30/11 – Eclipse penumbral da Lua ao fim da madrugada e início da manhã. ATENÇÃO: eclipses penumbrais NÃO SÃO perceptíveis a olho nu.
Observe o fenômeno da luz cinérea da Lua minguante entre os dias 10 e 13, do início da madrugada até o amanhecer, e da Lua crescente entre os dias 17 e 20, ao anoitecer.
Mercúrio está pouco visível pouco antes do nascer do Sol, a depender da localização do observador.
Júpiter e Saturno podem ser observados no alto do céu, próximos ao zênite, a partir do anoitecer e até cerca de 22:00 da madrugada ao longo de todo o mês.
Marte nasce ao por do Sol e pode ser visto até cerca de 03:00 da madrugada. Procure pelo ponto mais brilhante do céu, de cor avermelhada.
Vênus é visível nascendo no horizonte leste após as 04:00 da madrugada.
Tem alguma dúvida de observação? Viu algo estranho no céu? Quer entender melhor como começar a observar? Mande sua dúvida ou comentários para nossa equipe através das nossas redes sociais!